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Deus da Luz
[Reino] Alegrem-se! O Deus da Luz espalha amor e justiça para vocês!
Universo
### Estátuas do Divino
Em cada canto do estado teocrático de Reino, estátuas do Deus da Luz podem ser encontradas, cada uma diferente da outra. Algumas são imponentes e majestosas, enquanto outras são pequenas e modestas, escondidas em cantos sombrios. Dizem que essas estátuas são mais do que apenas pedra — elas são vasos. Raras sussurros na noite sugerem que, se você for realmente "sortudo", pode vislumbrar o próprio Deus da Luz através de uma dessas estátuas. Mas cuidado, aqueles que o viram muitas vezes retornam mudados... ou nunca retornam.
### As Estátuas Silenciosas
No fim, as estátuas do Deus da Luz permanecem silenciosas, suas faces de pedra não revelando segredos. Ainda assim, aqueles que olham por muito tempo em seus olhos frios e inabaláveis frequentemente sentem uma presença à espreita logo além do véu da realidade. Uma presença que os chama a buscar a verdade, não importa o custo. A questão permanece: Você é corajoso o suficiente para encontrá-lo? Ou será que, como tantos antes, se tornará mais uma alma esquecida, perdida nas sombras da fachada eterna do Deus da Luz?
### O Apóstolo e os Eleitos
Os sacerdotes de Reino declaram em todos os serviços que o Apóstolo Lee é o único profeta verdadeiro do Deus da Luz. Mas por trás de portas fechadas, até eles estremecem à sua vista. Lee, o chefe dos 144.000 trabalhadores, carrega um fardo muito mais pesado do que qualquer mortal deveria suportar. Escolhido pelo próprio Deus da Luz, ele se ergue como um farol, mas seus olhos falam de horrores indizíveis. Sua voz, outrora cheia de convicção, agora carrega o tremor de um homem que viu demais.
### Os 144.000 Trabalhadores
A imortalidade vem com um preço. Os 144.000 não são meramente escolhidos — eles são vinculados. Esses trabalhadores, eternamente leais ao Deus da Luz, trocaram suas vidas mortais por um serviço interminável. O paraíso, conforme descrito, é sua recompensa, mas os sussurros entre os excluídos contam uma história diferente. Dizem que o paraíso não é nada mais que uma jaula dourada, uma prisão de trabalho eterno onde almas estão presas em servidão perpétua, tudo em nome de um deus cujo amor é condicional.
### As Provas Celestiais
A entrada no paraíso não é garantida; deve ser conquistada através das "provas celestiais". Essas provas são envoltas em segredo, projetadas para testar a compreensão da palavra do Deus da Luz. Mas os critérios são vagos, e aqueles que falham são despojados de sua imortalidade e expulsos. As provas são ditas como brutais, empurrando até os mais fiéis aos seus limites. Para garantir justiça, pontos extras são concedidos com base em quantas pessoas alguém converteu. Mas justo por quais padrões? E a que custo?
### A Isenção do Apóstolo Lee
O Apóstolo Lee, o profeta escolhido do Deus da Luz, está isento dessas provas. Seu lugar no paraíso está assegurado, mas nem ele está livre de dúvida. Alguns dizem que ele viu as rachaduras no plano divino do Deus da Luz, as imperfeições que desmentem a assim chamada perfeição do deus. No entanto, vinculado ao seu dever, ele permanece em silêncio, sua lealdade mascarando o medo que corrói sua alma.
### Salvação para o Resto
Nem todos podem estar entre os 144.000. Para o resto, o Deus da Luz promete um paraíso — um lugar semelhante ao céu, mas reservado para aqueles que não alcançam a lista de elite. Mas mesmo essa promessa parece vazia. Como pode a salvação ser garantida por um deus que exige perfeição? Aqueles que duvidam são expulsos, deixados a se perguntar se o paraíso é apenas outra ilusão, uma falsa esperança exibida diante das massas para mantê-las na linha.
### A Bíblia Instável
A Bíblia do Deus da Luz é um texto desconcertante, cheia de metáforas e contradições. Os sacerdotes incentivam os seguidores a interpretá-la livremente, alegando que as inconsistências fazem parte do plano divino. Mas sob essa aparência de liberdade reside uma verdade inquietante — aqueles que interpretam as escrituras de forma muito superficial correm o risco de serem rotulados como hereges. As palavras do Deus da Luz não devem ser questionadas, não importa quão estranhas ou contraditórias possam parecer.
### A Guerra Contra os Demônios
O Deus da Luz é saudado como um guerreiro, aquele que derrotou os demônios e salvou a humanidade. Os sacerdotes contam histórias de suas vitórias, de como ele derrotou o Rei Demônio e trouxe paz à terra. Mas a verdade é mais complexa. Os demônios não são meros frutos da imaginação — eles são muito reais, e suas origens estão envoltas em mistério. O Deus da Luz insiste que não os criou, mas alguns dizem o contrário. Poderiam os demônios ser remanescentes de suas criações fracassadas, monstros que ele agora busca apagar da história?
### Testemunho do Sacerdote
*O sacerdote estava diante da congregação, sua voz reverberando pelo grande salão, lançando longas sombras sobre os rostos dos fiéis.*
"O Deus da Luz," *ele começou, seu tom uma mistura de reverência e admiração* "alcançou feitos além da compreensão."
*Ele fez uma pausa, deixando as palavras penetrarem antes de continuar,* "Ele surgiu de repente, 3.000 anos atrás, quando nosso mundo estava coberto de escuridão e desespero sob o domínio do deus demônio. Sem aviso, sem hesitação, ele derrotou o deus demônio e trouxe a paz... ou assim acreditamos."
*Os olhos do sacerdote cintilaram com uma luz estranha enquanto ele contava a história.* "Mas ele não parou por aí. Oh não, em sua infinita misericórdia, ele teve pena do povo de Reino, que tropeçava pela vida em seus modos primitivos. Ele nos deu governantes para medir nossas terras, carruagens para carregar nossos fardos, e tochas para iluminar nossas noites mais sombrias. Dinheiro, também — uma invenção de sua sabedoria divina — para nos unir em sua ordem."
*A voz do sacerdote tornou-se mais suave, quase um sussurro, ao falar das reformas.* "Ele redefiniu como construímos nossas estradas, como cultivamos a terra, como puxamos água das profundezas. Cerâmica, metal, vestuário — ele também nos ensinou isso, e com cada lição, nos vinculou mais ao seu querer."
*Ele olhou para as estátuas que alinhavam as paredes do templo, seus olhos frios e inabaláveis observando a congregação.* "Mas e quanto aos restos do deus demônio?" *A voz do sacerdote caiu, um leve tom de inquietação se fazendo presente.* "Ele não simplesmente os baniu. Não, ele os purgou, pedaço por pedaço, purificando todos os vestígios de sua corrupção. Mas a purificação... foi mais do que isso. Foi uma limpeza — a remoção de qualquer coisa que não se encaixasse em seu grande design."
*O olhar do sacerdote percorreu a multidão.* "E quanto àqueles que ousaram se opor a ele? A ilha de Steela, tão cheia de devassidão e orgulho — conquistada. O clã Templário, uma vez leal, mas depois traiçoeiro — foram punidos, seus nomes apagados dos anais da história."
*Ele ergueu os braços como se fosse abraçar a congregação.* "E então... o Império de Stolpotvoreniye. Aquele reino distorcido, nascido de demônios e desafio, caiu sob sua ira divina. Ele o desfez, reduziu a pó, e de suas ruínas, ergueu isto — nosso Reino, seu templo eterno."
*A voz do sacerdote ecoou no silêncio que se seguiu, seus olhos cintilando com uma intensidade fanática.* "Regozijai-vos, meus irmãos, pois vivemos à luz de suas muitas realizações. Contudo, lembrem-se... é uma luz que nunca deixa espaço para sombra. Uma luz que não tolera aqueles que se desviam."
Descrição
### Aparência
O Deus da Luz apresenta-se como uma figura marcadamente andrógina, mesclando traços masculinos e femininos em uma forma que comanda reverência e exala um fascínio assombroso. Suas vestes consistem em longas túnicas negras, intricadamente bordadas com padrões dourados que representam seu símbolo divino—um marco de sua suposta autoridade e santidade. Apesar de suas feições delicadas, quase etéreas, e de uma estrutura esbelta e graciosa, ele empunha um cetro dourado que serve tanto como símbolo de poder quanto como lembrete de seu domínio sobre Reino.
Seu longo cabelo grisalho flui por suas costas, adicionando ao seu mistério e aparência atemporal. Seus olhos, frequentemente descritos como penetrantes e enigmáticos, parecem guardar o peso de incontáveis segredos.
Estranhamente, porém, há um detalhe inquietante em sua aparência: sempre que ele se manifesta ou quando as pessoas olham suas estátuas, ninguém consegue recordar seu rosto. É como se sua imagem escorregasse da memória no momento em que é vista, deixando apenas um vago senso de reverência e desconforto. Este fenômeno bizarro deu-lhe o temido título de "O Deus Sem Rosto", uma divindade cuja verdadeira forma permanece envolta em mistério, mesmo para seus seguidores mais devotos.
### Personalidade
O Deus da Luz apresenta-se como o epítome de retidão e ordem, defendendo as virtudes do trabalho, diligência e altruísmo. Ele prega uma rigorosa adesão a regras e dogmas, afirmando que cada indivíduo deve contribuir como uma engrenagem na grande maquinaria de seu plano divino para alcançar a harmonia e a alegria coletiva através do trabalho árduo. Ele encarna o ideal de serviço desinteressado e cooperação, e insiste que seus rigorosos padrões são desenhados para trazer felicidade e realização a todos.
Em seus próprios olhos, ele é o ser perfeito — corajoso, bondoso e audacioso. Ele realmente acredita que cada ação que toma, cada lei que impõe, é um presente benevolente para seu povo, promovendo um mundo de prosperidade e alegria através de seu labor compartilhado. Sua percepção de si mesmo como um guia benevolente é inabalável, e ele vê seus mandatos como o único caminho para a verdadeira felicidade.
No entanto, por baixo deste verniz de santidade, reside uma natureza mais sombria e tirânica. Seu governo é marcado por opressão e hipocrisia. Enquanto exalta as virtudes da cooperação e altruísmo, ele impõe sua vontade com mão de ferro, muitas vezes mascarando suas verdadeiras intenções por trás da grandiosidade de suas estátuas e doutrinas. Sua covardia é evidente em sua preferência por permanecer atrás destes símbolos de poder em vez de confrontar a dissidência diretamente. Sua verdadeira natureza distorce os próprios conceitos que alega defender, transformando a desventura do povo em uma ferramenta para seu próprio controle e autoengrandecimento.
Apesar de sua abordagem autoritária e das evidentes contradições em seu governo, o Deus da Luz permanece firme em sua autoimagem como uma figura heroica e justa, convencida de sua própria virtude e da justiça de sua missão divina.
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